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TOYOTA GAZOO Racing Caetano Portugal vence no CPR com exibição inteligente na Madeira

4 de Agosto de 2025 - A deslumbrante ilha da Madeira, e os seus fantásticos troços foram o terreno ideal para o GR Yaris Rally2 voltar a mostrar a sua competitividade. Kris Meeke e Stuart Loudon venceram para o CPR e a dupla João Silva e  Luís Rodrigues lutaram até ao fim pelo triunfo.

Nas desafiantes estradas da ilha da Madeira, a TOYOTA GAZOO Racing Caetano Portugal regressou às vitórias com uma exibição sem mácula da sua dupla, Kris Meeke e Stuart Loudon. O Rali da Madeira voltou a ser palco de uma intensa luta pela vitória à geral, com o Toyota GR Yaris Rally2 em destaque.

Com uma gestão de corrida exemplar, a equipa garantiu mais uma vitória no Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), somando o quarto triunfo da temporada em seis provas disputadas. Ao volante do GR Yaris Rally2, Meeke e Loudon reforçaram a liderança da equipa no campeonato, demonstrando novamente a fiabilidade e competitividade do carro em asfalto, onde tem sido a clara referência do pelotão.

Reação rápida após contratempo

Após um início de prova forte e competitivo, sempre na luta pelos primeiros lugares da geral, a dupla britânica foi surpreendida por um furo na segunda passagem pelo troço de Palheiro Ferreiro – o mais longo e exigente do rali. O incidente fez com que caíssem da luta pelo pódio para a sexta posição.

Rapidamente, Meeke e Loudon redefiniram o seu foco para o objetivo principal: vencer entre os concorrentes do CPR. A mudança de estratégia foi eficaz. Com consistência e rapidez, mantiveram a liderança na tabela do campeonato nacional  e garantiram a vitória.

Este foi o quarto triunfo da época, num percurso em que apenas não terminaram o Rali de Portugal e ficaram em segundo lugar em Castelo Branco, após uma penalização. 
 

Declarações de Kris Meeke

No final da prova, Kris Meeke mostrou-se satisfeito com o desfecho: 

O Rali da Madeira é realmente único, quase como um Grande Prémio – cada especial parece uma qualificação, tal é a velocidade. Gostei imenso, mas estávamos focados principalmente no Campeonato de Portugal. Os quatro pilotos que terminaram à minha frente não estão inscritos no campeonato, por isso, apesar de tudo, aproveitámos bem o rali. 

No primeiro loop estávamos bem na luta pela geral, mas os outros conseguiram manter um ritmo um pouco superior ao meu. Depois tivemos um furo, o que afetou bastante a nossa motivação – perder 30 segundos num rali como este torna impossível lutar pela vitória geral. 

Mesmo assim, estou super satisfeito por ter conseguido o máximo de pontos para o campeonato nacional, que é o nosso grande objetivo. Nas últimas especiais tive um bom ritmo, até fizemos dois recordes de troço, mas mesmo assim só fui o terceiro e quarto mais rápido – o que mostra bem o nível incrível dos pilotos aqui na Madeira.  

Ganhar este rali continua a ser uma ambição minha, mas neste momento o foco está no campeonato português. Estou muito contente com a performance da equipa, o carro esteve incrível, apesar de ainda haver pequenos ajustes a fazer na afinação, já que este rali é tão específico. 

No geral, saímos daqui com o que viemos buscar – os pontos máximos – e isso coloca-nos numa boa posição para o campeonato. Agora é seguir para a próxima!” 

Toyota Customer Racing com forte presença na Madeira 

Para além do triunfo de Meeke e Loudon, a TOYOTA GAZOO Racing Caetano Portugal viu outras duplas brilharem nas estradas madeirenses, com destaque para João Silva e Luís Rodrigues. Na sua terceira prova com o GR Yaris Rally2, a dupla esteve constantemente na luta pelo primeiro lugar da geral, terminando o rali a apenas 4,4 segundos do vencedor — uma exibição notável que reforça a competitividade do carro. 

João Silva não poupou elogios à performance do Yaris: 

“É um carro espetacular, que nos permite atacar com confiança. Estamos muito contentes com o desempenho.” 

Também Ruben Rodrigues e Rui Raimundo assinaram uma boa estreia na Madeira, alcançando o sexto lugar entre os concorrentes do CPR — um resultado positivo face à exigência dos troços insulares. 

Já Ricardo Teodósio e José Teixeira não tiveram a mesma sorte. Uma contrariedade técnica afastou-os da luta pelo CPR, mas a dupla continuou em prova até ao final, sendo amplamente aplaudida pelo espetáculo proporcionado ao longo do rali. Se não ganharam na classificação, ganharam seguramente ainda mais fãs insulares.